A Tua AngustiaA Tua Angustia não esta nas Noites....... Intermináveis de insônia e tormento; No constantes pensamentos e lembranças. Mas na fustigante e inquietante recordações. Que no dia-a-dia faz presente no seu coração. Vem e volta a todo instante o meu gosto..... O meu cheiro que dilata suas narinas, Indo diretamente atormentar seus pensamentos. Não consegues esquecer os cúmplices beijos A sensação indescritível do meus toques; O seu corpo totalmente entregue ao prazer. Desejos todo realizados em sua plenitude. Novamente volta a recordação do que perdeste! Segue em vão a todos os lugares sem resposta. Sem encontra alguém para satisfazer-te (realizar) teus desejos. É neste instante que revela tua infinda Angustia!!!!! |
CADA NOITE MORRO UM POUCO...Nada há no meu mundo a não ser um silêncio absurdo. Devia era ter pena de mim mesmo. Esta ausência jugula meu riso e meu corpo. Estou a viver da energia estranha do fantasma do amor que se ultimou... Lido noite e dia com a agonia. Meus dias morrem frios e sem brilho, renascem insistentes e expiram idênticos. A tristeza vicia; se torna a seiva das artérias. A alegria é apenas um vulto na densa mata negra de um tempo que se foi... Amor é nuvem de lembrança que passa toda noite pelo céu da vida. Passa e suga uma parte de mim para os ares. Nesse louco vai e vem cada noite morro um pouco. E esta lágrima tola que teima em cair dos meus olhos até que me esgote a alma... O dia acabou de nascer, mas para mim ainda é noite alta. Meu momento teima em não abrolhar. É como um inverno eterno e lobos famélicos a implorar por carne fresca e abrigo acolhedor entre a alva neve da vida... |
As sem-razões do amor
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A UM AUSENTE Tenho razão de sentir saudade, tenho razão de te acusar. Houve um pacto implícito que rompeste e sem te despedires foste embora. Detonaste o pacto. Detonaste a vida geral, a comum aquiescência de viver e explorar os rumos de obscuridade sem prazo sem consulta sem provocação até o limite das folhas caídas na hora de cair. Antecipaste a hora. Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas. Que poderias ter feito de mais grave do que o ato sem continuação, o ato em si, o ato que não ousamos nem sabemos ousar porque depois dele não há nada? Tenho razão para sentir saudade de ti, de nossa convivência em falas camaradas, simples apertar de mãos, nem isso, voz modulando sílabas conhecidas e banais que eram sempre certeza e segurança. Sim, tenho saudades. Sim, acuso-te porque fizeste o não previsto nas leis da amizade e da natureza nem nos deixaste sequer o direito de indagar porque o fizeste, porque te foste |